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sexta-feira, 23 de abril de 2010
Parabéns comunidade
23 de abril de 2004
A todos os membros que fazem da nossa comunidade, umas das melhores do orkut, parabéns!
Dancin Days - As Frenéticas
Abra suas asas
Solte suas feras
Caia na gandaia
Entre nessa festa!...
E leve com você
Seu sonho mais lou
Ou ou ou louco
Eu quero ver esse corpo
Lindo, leve e solto!...
A gente as vezes
Sente, sofre, dança
Sem querer dançar...
Na nossa festa
Vale tudo
Vale ser alguém
Como eu!
Como você!...
Abra suas asas
Solte suas feras
Caia na gandaia
Entre nessa festa!...
E leve com você
Seu sonho mais lou
Ou ou ou louco
Eu quero ver esse corpo
Lindo, leve e solto!...
A gente as vezes
Sente, sofre, dança
Sem querer dançar...
Na nossa festa
Vale tudo
Vale ser alguém
Como eu!
Como você!...
A gente as vezes
Sente, sofre, dança
Sem querer dançar...
Na nossa festa
Vale tudo
Vale ser alguém
Como eu!
Como você!...
Dance bem
Dance mal
Dance sem parar
Dance bem
Dance até
Sem saber dançar...(2x)
Na nossa festa
Vale tudo
Vale ser alguém
Como eu!
Como você!...(3x)
Dance bem
Dance mal
Dance sem parar
Dance bem
Dance até
Sem saber dançar...(4x)
Dance bem!
Dance mal!
Dance bem!
Dance até!...(4x)
Mas, dance bem
Dance mal
Dance sem parar
Dance bem
Dance até
Sem saber dançar...(4x)
Na nossa festa
Vale tudo
Vale ser alguém
Como eu!
Como você!...(4x)
terça-feira, 20 de abril de 2010
Samba Enredo - Exaltação a Tiradentes
Em 1949, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Império Serrano sagrou-se campeão com este samba-enredo composto por Mano Décio da Viola, Estanislau Silva e Penteado.
A letra foi escrita para exaltar a figura de Tiradentes, o herói que nos libertaria do jugo opressor. A real figura de Tiradentes não é a que fomos acostumados e ver nos livros e quadros. Esta figura foi criada para que o Brasil tivesse um herói.
O samba não deixa de ser lindo e didático. Aproveitem e se deliciem com esta maravilha.
Sobre o samba
Ano: 1949
Enredo: Exaltação a Tiradentes
Compositores: Mano Décio da Viola, Estanislau Silva e Penteado.
Letra
Joaquim José da Silva Xavier
Morreu a 21 de abril
Pela Independência do Brasil
Foi traído e não traiu jamais
A Inconfidência de Minas Gerais
Joaquim José da Silva Xavier
Era o nome de Tiradentes
Foi sacrificado pela nossa liberdade
Este grande herói
Pra sempre há de ser lembrado
Curiosidades
- Há uma excelente gravação deste samba-enredo feita por Elis Regina.
- Se você for a Ouro Preto (MG), verá os túmulos dos Inconfidentes no Museu da Incofidencia.
- Em frente a este prédio está um monumento (obelisco) que marca o local aonde foi fincada a cabeça de Tiradentes, após ter seu corpo esquartejado e espalhado pelo caminho entre o Rio de Janeiro e Ouro Preto
- O chão da casa de Tiradentes foi salgado pelas autoridades e ele declarado “morto para sempre” pela Devassa, o processo de condenação dos Inconfidentes.
- Deste movimento, denominado Inconfidência Mineira, além de Tiradentes participaram outras figuras de projeção da época como os poetas Tomás Antonio Gonzaga, Claudio Manoel da Costa e Alvarenga Peixoto.
- D. Maria I, a louca, que condenou Tiradentes à morte por enforcamento, fugiu para o Brasil junto com a Corte Portuguesa em 1808.
- Em 1972, Joaquim Pedro de Andrade dirigiu o filme “Os Inconfidentes”, uma produção ítalo-brasileira que contava no elenco com José Wilker no papel de Tiradentes.
http://recantodaspalavras.wordpress.com/2008/01/19/grandes-sambas-enredo-exaltacao-a-tiradentes/
A letra foi escrita para exaltar a figura de Tiradentes, o herói que nos libertaria do jugo opressor. A real figura de Tiradentes não é a que fomos acostumados e ver nos livros e quadros. Esta figura foi criada para que o Brasil tivesse um herói.
O samba não deixa de ser lindo e didático. Aproveitem e se deliciem com esta maravilha.
Sobre o samba
Ano: 1949
Enredo: Exaltação a Tiradentes
Compositores: Mano Décio da Viola, Estanislau Silva e Penteado.
Letra
Joaquim José da Silva Xavier
Morreu a 21 de abril
Pela Independência do Brasil
Foi traído e não traiu jamais
A Inconfidência de Minas Gerais
Joaquim José da Silva Xavier
Era o nome de Tiradentes
Foi sacrificado pela nossa liberdade
Este grande herói
Pra sempre há de ser lembrado
Curiosidades
- Há uma excelente gravação deste samba-enredo feita por Elis Regina.
- Se você for a Ouro Preto (MG), verá os túmulos dos Inconfidentes no Museu da Incofidencia.
- Em frente a este prédio está um monumento (obelisco) que marca o local aonde foi fincada a cabeça de Tiradentes, após ter seu corpo esquartejado e espalhado pelo caminho entre o Rio de Janeiro e Ouro Preto
- O chão da casa de Tiradentes foi salgado pelas autoridades e ele declarado “morto para sempre” pela Devassa, o processo de condenação dos Inconfidentes.
- Deste movimento, denominado Inconfidência Mineira, além de Tiradentes participaram outras figuras de projeção da época como os poetas Tomás Antonio Gonzaga, Claudio Manoel da Costa e Alvarenga Peixoto.
- D. Maria I, a louca, que condenou Tiradentes à morte por enforcamento, fugiu para o Brasil junto com a Corte Portuguesa em 1808.
- Em 1972, Joaquim Pedro de Andrade dirigiu o filme “Os Inconfidentes”, uma produção ítalo-brasileira que contava no elenco com José Wilker no papel de Tiradentes.
http://recantodaspalavras.wordpress.com/2008/01/19/grandes-sambas-enredo-exaltacao-a-tiradentes/
domingo, 18 de abril de 2010
Testamento de Tiradentes
TESTAMENTO
Alferes de cavalaria, meus pertences são poucos; não peneirei o ouro nos córregos de Vila Rica. Nem descobri diamantes nas lavras do Tejuco. Minha riqueza é diversa e meu legado é de idéias. Que não pagam o quinto, nem se perdem com o tempo. Idéias livres, germinando entre os homens. Idéias que a própria morte não apagará.
À Gonzaga, deixo os campos do exílio, o consolo do verso, a tristeza de Marília.
À CLáudio Manuel da Costa, deixo a cela da prisão, e o fim prematuro, em circunstâncias duvidosas...
À todos os outros, deixo o degredo perpétuo. Longe das montanhas, sem pátria e sem família.
Á Peixoto, deixo Bárbara Heliodora sob forma de lembrança, transfigurada em saudade.
Aos homens do futuro deixo meu corpo dividido.
Uma bandeira vermelha e branca.
Uma frase em latim.
E as idéias, os ventos da liberdade...
Alferes de cavalaria, meus pertences são poucos; não peneirei o ouro nos córregos de Vila Rica. Nem descobri diamantes nas lavras do Tejuco. Minha riqueza é diversa e meu legado é de idéias. Que não pagam o quinto, nem se perdem com o tempo. Idéias livres, germinando entre os homens. Idéias que a própria morte não apagará.
À Gonzaga, deixo os campos do exílio, o consolo do verso, a tristeza de Marília.
À CLáudio Manuel da Costa, deixo a cela da prisão, e o fim prematuro, em circunstâncias duvidosas...
À todos os outros, deixo o degredo perpétuo. Longe das montanhas, sem pátria e sem família.
Á Peixoto, deixo Bárbara Heliodora sob forma de lembrança, transfigurada em saudade.
Aos homens do futuro deixo meu corpo dividido.
Uma bandeira vermelha e branca.
Uma frase em latim.
E as idéias, os ventos da liberdade...
TIRADENTES: O Primeiro Grande Mártir da Independência do Brasil
TIRADENTES ( Joaquim José da Silva Xavier) (1746-1792), é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José ( hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.
Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português.
Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade.
Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos ( feita por Portugal) era cada vez mais alta.
O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento.
A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade.
Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador.
Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.
Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.
Enciclopédia Ilustrada do Ensino Primário. São Paulo: Formar, 1973.p/53-55
http://iaracaju.infonet.com.br/users/stocker/tiradentes.htm
Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português.
Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade.
Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos ( feita por Portugal) era cada vez mais alta.
O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento.
A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade.
Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador.
Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.
Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.
Enciclopédia Ilustrada do Ensino Primário. São Paulo: Formar, 1973.p/53-55
http://iaracaju.infonet.com.br/users/stocker/tiradentes.htm
Nosso símbolo, nossa bandeira.
A bandeira de Minas Gerais era um projeto para uma bandeira nacional, de autoria dos inconfidentes mineiros. Contudo, acabou sendo instituída como bandeira oficial do estado de Minas Gerais pela lei estadual nº 2793 de 8 de janeiro de 1963, embora as origens de sua utilização remontem ao século XVIII.
De acordo com Tiradentes, o triângulo central simbolizava a Santíssima Trindade, e, segundo muitos, os ideais pregados pela Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Há controvérsias a respeito da cor original do triângulo, que alguns julgam ser verde originalmente. O vermelho, contudo, acabou sendo adotado como símbolo-mor das revoluções.O triângulo também demonstra a influência da Maçonaria na Inconfidência Mineira, por ser um dos símbolos usados por esta organização.
Em torno do tal triângulo, estava escrito em latim: LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN. (muitas vezes traduzido como "Liberdade ainda que tardia"). Tal lema teria sido cunhado pelo inconfidente Alvarenga Peixoto, a partir da mutilação de um verso das Bucólicas do poeta latino Virgílio, nas quais se encontra "Libertas quae sera tamen respexit inertem", que pode ser traduzido por "Liberdade, a qual, embora tarde, (me) viu inerte".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_de_Minas_Gerais
De acordo com Tiradentes, o triângulo central simbolizava a Santíssima Trindade, e, segundo muitos, os ideais pregados pela Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Há controvérsias a respeito da cor original do triângulo, que alguns julgam ser verde originalmente. O vermelho, contudo, acabou sendo adotado como símbolo-mor das revoluções.O triângulo também demonstra a influência da Maçonaria na Inconfidência Mineira, por ser um dos símbolos usados por esta organização.
Em torno do tal triângulo, estava escrito em latim: LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN. (muitas vezes traduzido como "Liberdade ainda que tardia"). Tal lema teria sido cunhado pelo inconfidente Alvarenga Peixoto, a partir da mutilação de um verso das Bucólicas do poeta latino Virgílio, nas quais se encontra "Libertas quae sera tamen respexit inertem", que pode ser traduzido por "Liberdade, a qual, embora tarde, (me) viu inerte".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_de_Minas_Gerais
São Jorge
Contam que, certo dia, o governador das Minas convocou o grande mestre para encomendar-lhe uma estátua e combinar detalhes: tamanho, características, preço, prazo de entrega.
Aleijadinho se dirigiu ao Palácio acompanhado de seu escravo Maurício e foi recebido pelo chefe de gabinete do governador, Antônio Romão. Esse tinha um ar irônico e olhou fixamente para o Aleijadinho. Correu o olhar de cima abaixo. Ninguém gosta de ser olhado dessa maneira, menos ainda o Aleijadinho. Todos sabem que ele não tinha uma aparência lá muito agradável devido às deformações físicas causadas por uma doença até hoje não identificada. Pessoa assim, não gosta de ser reparada, muito menos com olhos tão ferinos! Além disso, o tratamento dispensado ao artista foi um tanto quanto frio. Tudo isso deixou Aleijadinho magoado, com um brilho estranho nos olhos.
Quando foi recebido pelo governador, eles fizeram os acertos sobre uma estátua de São Jorge, articulada em tamanho um pouco maior que o natural, além de outros detalhes.
Passando novamente pelo chefe de gabinete, Aleijadinho o olhou fixamente no rosto como se quisesse registrar em sua mente, cada ruga, cada detalhe.
Nos próximos dias, trabalhou sem cessar em sua oficina para entregar a encomenda no prazo combinado. A imagem era articulada e deveria sair montada a cavalo na procissão de Corpus Christi que se aproximava. Trabalhou com afinco, moldou-lhe o rosto com capricho, atento a cada detalhe e, finalmente, deu por encerrado seu trabalho.
A imagem foi entregue no prazo combinado e lá estavam novamente o Aleijadinho, seu escravo e companheiro Maurício, o governador, o chefe de gabinete, além de outras pessoas do palácio, chamadas para ver o trabalho do grande mestre.
A imagem estava coberta por um pano e o governador ordenou que a descobrissem. Nesse momento, um grito de susto saiu de todas as bocas, seguido de risos nervosos. É que a imagem reproduzia, nos mínimos detalhes, meio caricaturalmente, o rosto do chefe de gabinete, Antônio Romão.
Essa foi a resposta do grande artista aos olhares insultuosos do chefe de gabinete que não teve mais sossego pois, quando saia às ruas, era sempre objeto de chacota de quantos haviam visto a estátua. Fizeram até um verso que dizia:
“Aquele que ali vai, com cara de santarrão,
não é santo coisa nenhuma, é Antonio Romão!”
Mas a história não termina aqui.
Chegou o grande dia em que a estátua de São Jorge sairia na procissão de Corpus Christi. Essa festa era bastante concorrida. As ruas eram enfeitadas com tapetes feitos de pó de serra, pó de café, casca de arroz e flores, formando belos desenhos. As janelas das casas eram enfeitadas com toalhas coloridas e jarras com flores. As matracas iam à frente abrindo caminho e organizando o cortejo. Na frente, ia o pároco com o Santíssimo debaixo de um pálio, precedido por coroinhas com turíbulos de onde o incenso perfumava toda a rua. A seguir cada irmandade se apresentava com seu estandarte e sua opa, depois vinham figuras bíblicas, anjos, bandas de música. Os fiéis iam no passeio segurando velas acesas e terços. Era uma festa de encher os olhos, os ouvidos e o olfato.
A nova estátua de São Jorge ia sair em público pela primeira vez. Ajeitada sobre um cavalo selado e conduzido por um escravo em traje de cetim, lá se foi o São Jorge, com sua espada em riste. Era a grande atração do cortejo.
De repente, a procissão parou. O cavalo que conduzia São Jorge assustou-se e deu uma parada súbita lançando a imagem para frente com toda força. Numa tragédia sem igual, a lança de São Jorge atravessou o corpo do escravo que o conduzia, matando-o na hora. Pânico, correria, choro tomaram conta da multidão. Gritos histéricos se ouviam, anjos corriam por toda a parte, ninguém sabia o que fazer. Chegou um momento que caíram em si. Um homem estava morto, caído no chão se esvaindo em sangue. Quem o havia matado? Quem era o assassino? São Jorge. Sua lança estava lá, fincada no peito do homem, não havia dúvida nenhuma. São Jorge era o culpado. Para onde vão os assassinos? Pois bem! A imagem de São Jorge foi levada para a prisão e lá ficou por muito tempo. Isto é real, tem até documento comprovando este fato.
Quem visitar hoje a Casa de Câmara e Cadeia há de ver que ainda está lá a imagem de São Jorge, atrás das grades.
(Texto extraído do livro “Tesouros, fantasmas e lendas de Ouro Preto”, de Angela Leite Xavier)
Aleijadinho se dirigiu ao Palácio acompanhado de seu escravo Maurício e foi recebido pelo chefe de gabinete do governador, Antônio Romão. Esse tinha um ar irônico e olhou fixamente para o Aleijadinho. Correu o olhar de cima abaixo. Ninguém gosta de ser olhado dessa maneira, menos ainda o Aleijadinho. Todos sabem que ele não tinha uma aparência lá muito agradável devido às deformações físicas causadas por uma doença até hoje não identificada. Pessoa assim, não gosta de ser reparada, muito menos com olhos tão ferinos! Além disso, o tratamento dispensado ao artista foi um tanto quanto frio. Tudo isso deixou Aleijadinho magoado, com um brilho estranho nos olhos.
Quando foi recebido pelo governador, eles fizeram os acertos sobre uma estátua de São Jorge, articulada em tamanho um pouco maior que o natural, além de outros detalhes.
Passando novamente pelo chefe de gabinete, Aleijadinho o olhou fixamente no rosto como se quisesse registrar em sua mente, cada ruga, cada detalhe.
Nos próximos dias, trabalhou sem cessar em sua oficina para entregar a encomenda no prazo combinado. A imagem era articulada e deveria sair montada a cavalo na procissão de Corpus Christi que se aproximava. Trabalhou com afinco, moldou-lhe o rosto com capricho, atento a cada detalhe e, finalmente, deu por encerrado seu trabalho.
A imagem foi entregue no prazo combinado e lá estavam novamente o Aleijadinho, seu escravo e companheiro Maurício, o governador, o chefe de gabinete, além de outras pessoas do palácio, chamadas para ver o trabalho do grande mestre.
A imagem estava coberta por um pano e o governador ordenou que a descobrissem. Nesse momento, um grito de susto saiu de todas as bocas, seguido de risos nervosos. É que a imagem reproduzia, nos mínimos detalhes, meio caricaturalmente, o rosto do chefe de gabinete, Antônio Romão.
Essa foi a resposta do grande artista aos olhares insultuosos do chefe de gabinete que não teve mais sossego pois, quando saia às ruas, era sempre objeto de chacota de quantos haviam visto a estátua. Fizeram até um verso que dizia:
“Aquele que ali vai, com cara de santarrão,
não é santo coisa nenhuma, é Antonio Romão!”
Mas a história não termina aqui.
Chegou o grande dia em que a estátua de São Jorge sairia na procissão de Corpus Christi. Essa festa era bastante concorrida. As ruas eram enfeitadas com tapetes feitos de pó de serra, pó de café, casca de arroz e flores, formando belos desenhos. As janelas das casas eram enfeitadas com toalhas coloridas e jarras com flores. As matracas iam à frente abrindo caminho e organizando o cortejo. Na frente, ia o pároco com o Santíssimo debaixo de um pálio, precedido por coroinhas com turíbulos de onde o incenso perfumava toda a rua. A seguir cada irmandade se apresentava com seu estandarte e sua opa, depois vinham figuras bíblicas, anjos, bandas de música. Os fiéis iam no passeio segurando velas acesas e terços. Era uma festa de encher os olhos, os ouvidos e o olfato.
A nova estátua de São Jorge ia sair em público pela primeira vez. Ajeitada sobre um cavalo selado e conduzido por um escravo em traje de cetim, lá se foi o São Jorge, com sua espada em riste. Era a grande atração do cortejo.
De repente, a procissão parou. O cavalo que conduzia São Jorge assustou-se e deu uma parada súbita lançando a imagem para frente com toda força. Numa tragédia sem igual, a lança de São Jorge atravessou o corpo do escravo que o conduzia, matando-o na hora. Pânico, correria, choro tomaram conta da multidão. Gritos histéricos se ouviam, anjos corriam por toda a parte, ninguém sabia o que fazer. Chegou um momento que caíram em si. Um homem estava morto, caído no chão se esvaindo em sangue. Quem o havia matado? Quem era o assassino? São Jorge. Sua lança estava lá, fincada no peito do homem, não havia dúvida nenhuma. São Jorge era o culpado. Para onde vão os assassinos? Pois bem! A imagem de São Jorge foi levada para a prisão e lá ficou por muito tempo. Isto é real, tem até documento comprovando este fato.
Quem visitar hoje a Casa de Câmara e Cadeia há de ver que ainda está lá a imagem de São Jorge, atrás das grades.
(Texto extraído do livro “Tesouros, fantasmas e lendas de Ouro Preto”, de Angela Leite Xavier)
sábado, 10 de abril de 2010
Nossos anjos
Sou Teu Anjo
Anjos de Resgate
Composição: Dalvimar Gallo
Resolvi pedir a DEUS pra que eu possa te guardar
Ser teu ANJO protetor te velar e te cuidar
Quando eu precisei pôs tua vida em mim
DEUS permita-me ser teu ANJO aqui.
Eu pedi pra DEUS gravar o teu nome em minha mão
DEUS foi muito mais além te gravou em meu coração
Já não posso mais esquecer de ti
Tua vida DEUS transplantou em mim.
Há um ANJO aqui que intercede por ti
Trago um pedaço do céu num olhar pra te dar
Há um ANJO aqui bem pertinho de ti
Basta acreditar SOU TEU ANJO aqui.
O teu nome DEUS escreveu em mim.
Anjos de Resgate
Composição: Dalvimar Gallo
Resolvi pedir a DEUS pra que eu possa te guardar
Ser teu ANJO protetor te velar e te cuidar
Quando eu precisei pôs tua vida em mim
DEUS permita-me ser teu ANJO aqui.
Eu pedi pra DEUS gravar o teu nome em minha mão
DEUS foi muito mais além te gravou em meu coração
Já não posso mais esquecer de ti
Tua vida DEUS transplantou em mim.
Há um ANJO aqui que intercede por ti
Trago um pedaço do céu num olhar pra te dar
Há um ANJO aqui bem pertinho de ti
Basta acreditar SOU TEU ANJO aqui.
O teu nome DEUS escreveu em mim.
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